sábado, 28 de março de 2009

O A1200 é show de bola!

Putz, esse A1200 da Motorola eh muito bom, quase um mini computador. Eu peguei o meu a quase um mês e soh agora na ultima semana eh que tive tempo de começar a ver alguns dos vários programas que rodam nele.

Segue aí [pra quem gosta de ler] os 5 E-Books em Java para A1200 da saga "Guia do Mochileiro das Galáxias"

Guia do Mochileiro das Galaxias

segunda-feira, 9 de março de 2009

Dia Internacional da Mulher

Sei que o dia internacional da mulher foi ontem, mas eu não consegui pensar em nada pra postar... Mas depois de ler o texto da Thathy do Intensidade eu tenho que falar, isso que é mulher de verdade! Vejam se não concordam comigo:

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DESEJO VERSUS DESEJAR


o que nós queremos?!

ter um filho?
um amor?
uma família?
um emprego?
uma renda fixa?
ter amigas?
ser reconhecida?
ser valorizada?
ser um modelo?
ter um cabelo legal?
estar em forma?
ganhar presentes?
estar em paz?
ser saudável?
ter o que deseja?
desejar o que se tem?

Hoje é o nosso dia mas o que vamos comemorar? Nas últimas décadas tivemos várias conquistas: conquistamos o direito de trabalhar fora de casa, o direito ao voto, a liberdade de escolhermos nosso parceiro [ou parceira] amoroso, o desejo de querer ou não ter filhos, a liberdade de fazer ou não sexo…

MAS o que estamos realmente fazendo com os direitos que adquirimos?

Eu não sou conservadora - longe disso - e por trabalhar com grupos de mulheres que exercem vários papéis [mães, irmãs, empregadas, amantes, esposas, etc] percebo uma falta de equilíbrio crescente e desarmoniosa entre o que se quer e o que se é.

Nós mulheres almejamos a liberdade que os homens possuem, mas não sabemos lidar com as consequências dessa liberdade.

Ao elegermos o ‘jeito de ser masculino’ e as conquistas que os homens possuem, como nossos ideais de comportamento e ação, acabamos por masculinizar o nosso jeito de ser!

Ao buscarmos fazer e viver como os homens… o equilíbrio entre nós se desfaz…. eles ficam confusos sobre o que podem ou não fazer para nos impressionar, em contrapartida a nossa feminilidade vai pro brejo, por acharmos que não devemos demonstrar emocionalidade, amabilidade, etc…

Nós funcionamos de um modo diferente… desde o funcionamento físico, biológico até o emocional, o comportamental. Nós possuímos fases, ciclos… nossos humores mudam, nosso corpo muda… Os homens não: eles possuem uma constância hormonal, eles são ‘programados’ para agirem tde acordo com suas metas. nós somos programadas para analizarmos diversas possibilidades… antes de atingirmos nosso objetivo final…

Um exemplo claro dessa incapacidade de lidar com a liberdade é através da música: Antes eramos cantadas pela feminilidade, sensibilidade, mistério… Hoje em dia… quais qualidades são musicadas?! Somos vulgarizadas, nossas características físicas e nossos segredos entre quatro paredes são expostos para quem quiser ouvir… E achamos normal nossas crianças ouvirem esse tipo de ‘verdade sobre as mulheres’ e não nos inibimos ao dançar o creu nível 5. Nós dançamos e agimos conforme a música manda, sugere.

A evolução levou milhares e milhares calibrando nossos hormônios e corpos para que fôssemos aptas a gerarmos filhos saudáveis na nossa fabriquinha de bebês… nossos instintos foram aprimorados para que pudéssemos ouvir ruídos baixos, sentir amor por pequenas cópias nossas, nos deu vários atributos e qualidades para que fossemos mais sociáveis, mais amorosas, mais pacientes… mais atraentes… tudo isso para que tentássemos inverter a ordem natural das coisas e agir como homens?! achando que estamos exercendo nossa individualidade e liberdade de expressão se embebedando, dando pra qualquer um e vomitando na sarjeta?!

Nam, nam, nam…

Eu, como mulher vou comemorar minha capacidade de ter uma pele macia, uma voz agradável e um jeito de lidar com as adversidades de forma inteligente e mui criativa… ao invés de procurar celebrar como os nossos amados trogloditas peludos… ;)

e olha que não sou conservadora.

só sou partidaria do equilibrio entre os sexos.


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Essa mulher eh demais!

segunda-feira, 2 de março de 2009

SE FOSSE APROVADO NÃO SERIA O MÁXIMO????????????????????

Projeto obriga políticos a matricularem seus filhos em Escolas públicas.

Trata-se de um movimento de apoio à idéia do senador Cristovam Buarque, que era candidato a presidente com a proposta da educação. Ele apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito (vereador, prefeito, deputado, etc.) seja obrigado a pôr os filhos na escola pública. As conseqüências seriam as melhores possíveis... Quando os políticos se virem obrigados a matricular seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar. E todos sabem das implicações decorrentes do ensino público que temos no Brasil.

SE VOCÊ CONCORDA COM A IDÉIA DO SENADOR, DIVULGUE ESSA MENSAGEM no seu dia-a-dia e pela internet e ajude a REALIZAR essa idéia. Ela pode, realmente, mudar a realidade do nosso país.

O projeto PASSARÁ, SE HOUVER A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA.

Link para o Site do Senado




PROJETO DE LEI DO SENADO Nº , DE 2007




Determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014.




O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º Os agentes públicos eleitos para os Poderes Executivo e Legislativo federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal são obrigados a matricular seus filhos e demais dependentes em escolas públicas de educação básica.
Art. 2º Esta Lei deverá estar em vigor em todo o Brasil até, no máximo, 1º de janeiro de 2014.

Parágrafo Único. As Câmaras de Vereadores e Assembléias Legislativas Estaduais poderão antecipar este prazo para suas unidades respectivas.



JUSTIFICAÇÃO

No Brasil, os filhos dos dirigentes políticos estudam a educação básica em escolas privadas. Isto mostra, em primeiro lugar, a má qualidade da escola pública brasileira, e, em segundo lugar, o descaso dos dirigentes para com o ensino público.

Talvez não haja maior prova do desapreço para com a educação das crianças do povo, do que ter os filhos dos dirigentes brasileiros, salvo raras exceções, estudando em escolas privadas. Esta é uma forma de corrupção discreta da elite dirigente que, ao invés de resolver os problemas nacionais, busca proteger-se contra as tragédias do povo, criando privilégios.

Além de deixarem as escolas públicas abandonadas, ao se ampararem nas escolas privadas, as autoridades brasileiras criaram a possibilidade de se beneficiarem de descontos no Imposto de Renda para financiar os custos da educação privada de seus filhos.

Pode-se estimar que os 64.810 ocupantes de cargos eleitorais – vereadores, prefeitos e vice-prefeitos, deputados estaduais, federais, senadores e seus suplentes, governadores e vice-governadores, Presidente e Vice-Presidente da República – deduzam um valor total de mais de 150 milhões de reais nas suas respectivas declarações de imposto de renda, com o fim de financiar a escola privada de seus filhos alcançando a dedução de R$ 2.373,84 inclusive no exterior. Considerando apenas um dependente por ocupante de cargo eleitoras.

O presente Projeto de Lei permitirá que se alcance, entre outros, os seguintes objetivos:

a) ético: comprometerá o representante do povo com a escola que atende ao povo;
b) político: certamente provocará um maior interesse das autoridades para com a educação pública com a conseqüente melhoria da qualidade dessas escolas.
c) financeiro: evitará a “evasão legal” de mais de 12 milhões de reais por mês, o que aumentaria a disponibilidade de recursos fiscais à disposição do setor público, inclusive para a educação;
d) estratégica: os governantes sentirão diretamente a urgência de, em sete anos, desenvolver a qualidade da educação pública no Brasil.

Se esta proposta tivesse sido adotada no momento da Proclamação da República, como um gesto republicano, a realidade social brasileira seria hoje completamente diferente. Entretanto, a tradição de 118 anos de uma República que separa as massas e a elite, uma sem direitos e a outra com privilégios, não permite a implementação imediata desta decisão. Ficou escolhido por isto o ano de 2014, quando a República estará completando 125 anos de sua proclamação. É um prazo muito longo desde 1889, mas suficiente para que as escolas públicas brasileiras tenham a qualidade que a elite dirigente exige para a escola de seus filhos.

Seria injustificado, depois de tanto tempo, que o Brasil ainda tivesse duas educações – uma para os filhos de seus dirigentes e outra para os filhos do povo –, como nos mais antigos sistemas monárquicos, onde a educação era reservada para os nobres.

Diante do exposto, solicitamos o apoio dos ilustres colegas para a aprovação deste projeto.


Sala das Sessões,





Senador CRISTOVAM BUARQUE